Formar cidadãos globais, um desafio possível na Dual International School

por Sandra Baumel Durazzo

Nos tempos atuais há uma crescente consciência da necessidade de formar estudantes que sejam capazes de participar ativamente do mundo, cada vez mais globalizado e interdependente. Para tanto, é preciso desenvolver uma série de competências relacionadas à comunicação internacional.

Como consequência, são muitas as escolas que hoje se propõem a formar cidadãos internacionais, adotando diferentes projetos educacionais e nomes. A nomenclatura mais comum é “escola bilíngue”. No entanto, dentro desta categoria, são muitas as propostas pedagógicas existentes, muitas vezes até mesmo divergentes entre si.

Segundo Antonieta Megale, mestre em estudos da linguagem e doutora em linguística aplicada, uma das mais respeitadas especialistas no tema: “A definição do conceito de Educação Bilíngue é complexa e pode variar em diferentes contextos, pois depende de uma série de aspectos, entre eles a comunidade em que se insere, os interesses dos agentes nela envolvidos, o status econômico e social dos sujeitos que a compõem, a presença (ou não) de regulamentação para seu funcionamento, o prestígio das línguas utilizadas e como os meios de comunicação compreendem e propagam o fenômeno. Além disso, há na literatura uma vasta gama de termos e tipologias muitas vezes coincidentes e outras tantas conflitantes. Uma das razões para isso é que a concepção de língua/linguagem adotada por diferentes especialistas pode ser diversa, assim como o foco de estudo dentro do amplo escopo de pesquisa derivada da temática”.

Em geral, as escolas com programas bilíngues se destacam por dividir os tempos na escola entre português e outro idioma (em sua maioria, o inglês), por vezes como parte do currículo regular e outras vezes como programa opcional adicional. Guardadas as diferenças, o que todas têm em comum é o foco na aquisição da proficiência linguística em duas línguas.

Há, também, uma outra classificação de escolas: as “internacionais”, que são escolas estrangeiras em solo brasileiro. Inicialmente, estas escolas eram quase que exclusivamente frequentadas por filhos e filhas de imigrantes que queriam manter a educação de seu país original, mas hoje são bastante procuradas por famílias brasileiras. E, portanto, escolas que seguem os currículos e o calendário de seus países de origem — Estados Unidos, Itália, Reino Unido, França, Espanha etc. —, além de incluir as diretrizes curriculares brasileiras. Neste caso, a característica comum principal é a oferta de currículo de um determinado país que não o Brasil.

No grupo Bahema Educação, a formação para a cidadania internacional é uma das premissas de qualidade educacional que todas as escolas devem garantir. Isso significa incluir o alcance da proficiência em inglês dada a sua perspectiva de língua franca, por meio do amplo contato com produções de diferentes áreas originadas em todos os continentes, visando o desenvolvimento de múltiplos conhecimentos, em suas complexidades: língua, cultura e perspectiva. Ou seja, o termo internacional se relaciona com diversos países e povos e a língua inglesa representa o idioma da comunicação internacional, justamente como meio e fim expressivo desta diversidade.

Neste contexto, a identidade da Dual International School, que é a nova marca da Escola Internacional Unisociesc (EIU) em Florianópolis e Blumenau, fortalece seu principal compromisso: formar estudantes que possam se colocar de maneira crítica e ativa em qualquer lugar do mundo. Escolas ao mesmo tempo bilíngues, pois seus alunos e alunas terminam a escolaridade proficientes em inglês, e internacionais, pois promovem interações, investigações e parcerias com diferentes países do mundo. Ao final, o estudante recebe um diploma internacional, tornando-se verdadeiramente em um cidadão capaz de seguir seus caminhos onde quiser, no Brasil ou em qualquer outro país.

Nas Dual International Schools, este processo formativo é potencializado, uma vez que as escolas são certificadas pelo International Baccalaureate (IB). Ser uma escola IB, além de contar com diretrizes claras sobre a formação de cidadãos capazes de transformar o mundo, também é fazer parte de uma rede internacional de formação das equipes pedagógicas e desfrutar de muitas oportunidades de troca entre professores e estudantes em mais de 5000 escolas, localizadas em 150 países ao redor do mundo. Sem dúvida, enriquecendo ainda mais o desenvolvimento das competências desejadas para as novas gerações.

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